
Recebi essa pesquisa da minha irma Patricia que è estudante de Nutriçao, achei muito interessante o assunto quero compartilhar com todos os leitores, na verdade estou em crise tambèm ...( jà passou pela minha cabeça sàbado renovar as minhas panelas, vou dar a pesquisa para o Marcello ler..rssr,o bom è que ele lendo vai concordar comigo, jà que ele adora cozinhar(è uma desculpa inteligente para dar para o meu marido ... rsrsrsrsrsr);
Boa leitura !!!
“Por Dentro das Panelas”
Além de ter cuidado na hora de comprar,também é preciso saber utilizar e manusear as panelas.
Depois que o leite materno deixa de ser a principal fonte de alimento, as panelas passam a fazer parte da vida de qualquer mortal. Mesmo sendo objeto indispensável no preparo de alimentos, ele não recebe tratamento à altura de sua importância.
Existem componentes nas panelas que fazem mal à saúde e podem passar para o alimento na hora do preparo.
”Nós, consumidores, estamos expostos a vários tipos de contaminação ambiental, que inclui água, alimentos e também panelas. Os efeitos negativos provêm de quase todos os materiais”,
Na hora de escolher a panela é preciso observar três qualidades: a saúde, a praticidade e a funcionalidade. ”Deve-se levar em consideração se as pessoas que irão consumir os alimentos preparados nesses utensílios têm carências nutricionais, alergias ou outras patologias”.
TIPOS DE PANELAS
PANELAS DE PEDRA-SABÃO
Elas retêm muito calor e deixam os alimentos com sabor de comida caseira!
A natureza antiaderente e a capacidade de reter calor por muito tempo são as características mais atrativas. Esse utensílio libera quantidades expressivas de elementos nutricionalmente importantes como cálcio, magnésio, ferro e manganês.A panela é comprada ”crua”, por isso a cor dela é clara. É um utensílio que libera quantidades expressivas de elementos nutricionalmente importantes, como cálcio, magnésio, ferro e manganês.
PANELAS DE FERRO, por exemplo, são indicadas para famílias com carência de ferro. Esse tipo de panela deve ser reservada para o preparo de ensopados, refogados e molhos. No caso de frituras, seu uso é desaconselhável, por favorecer a deterioração do óleo.
É ideal para grelhados de filé e peito de frango e também para a saúde. Os panelões de ferro, de cor escura e muito pesados, são bastante tradicionais em Minas Gerais. O uso regular destes panelões foi relacionado com a prevenção e ao tratamento da anemia. ”Muito antes que a ciência pudesse comprovar a eficácia deste procedimento”. O uso da panela é também indicado para vegetarianos, mulheres em idade fértil e crianças.
PANELAS DE ALUMÍNIO,pessoas com insuficiência renal crônica devem evitar panelas de alumínio.
SÃO AS QUE CAUSAM MAIS POLÊMICAS.
A ingestão do alumínio estaria relacionada com a incidência dos males de Alzheimer e de Parkinson.
ficou comprovado que átomos de alumínio podem desencadear diferentes processos metabólicos associado à doenças do sistema esquelético, neurológico e hematológico (do sangue). Pesquisas mostram que a migração do alumínio é maior em panelas de pressão do que em panelas normais ou em fôrmas de bolo.
PANELAS DE AÇO INOX :As de aço inox devem ser evitadas por pessoas alérgicas ou que tenham sensibilidade ao níquel.
É a mais usada na cozinha profissional. ”Por ter fundo triplo, atinge altas temperaturas mais rapidamente, além de ser uma panela resistente e de aparência bonita”,
O aço inoxidável, conhecido popularmente como inox, é composto por ferro, cromo e níquel. Demora a esquentar, mas também a esfriar. No Brasil não há dados que comprovem a transferência dos componentes do inox para a comida. O aconselhável é não escovar a panela com esponja de aço. No polimento forma-se uma camada protetora de óxido que ajuda a imperdir que os metais passem para os alimentos.
”O níquel em pequenas quantidades pode até ser útil ao organismo, mas o excesso tende a afetar o sistema nervoso”,
Utensílios de cobre sem revestimento devem ser evitados sempre. ”Jamais usar utensílios fabricados com propósito decorativo no preparo e estocagem de alimentos”,
PANELAS DE VIDRO
As panelas de vidro são as únicas que não transferem qualquer resíduo para a comida. O material é obtido por um processo de congelamento de líquidos superaquecidos. O maior atrativo do vidro é a beleza e a transparência que permite ver o processo de elaboração dos alimentos. A facilidade da limpeza é outro ponto positivo. Mas o preço e fragilidade do material pesam na escolha. A panela é pouco prática, deixa a comida com gosto artificial e não dá um dourado bonito na fritura de carnes. ”Além disso queima a mão. Também não é possível ter controle da comida porque ela retém calor de forma esquisita - de baixo para cima”.
PANELAS DE CERÂMICA
As panelas de cerâmica, principalmente as de barro com superfície marrom brilhante, devem ter selo de qualidade que garanta que não são usados compostos à base de chumbo. É comum encontrar em países pouco desenvolvidos produtos cerâmicos elaborados com óxido de chumbo na vitrificação. O chumbo é facilmente dissolvido no alimento, especialmente os ácidos. Saladas, frutas ácidas ou fermentados em contato com esse material podem ficar contaminados com componentes pesados como chumbo, mercúrio e cádmio. A intoxicação por cádmio traz problemas respiratórios, bronquite e hipertensão. O organismo incorpora o chumbo que é altamente tóxico, especialmente em crianças. ”O chumbo se deposita no osso em grandes quantidades como se fosse cálcio, o que produz um envenenamento generalizado”. Os danos são diminuição da capacidade mental. ”A criança se torna incapaz de compreender as matérias na escola. Também não consegue dormir à noite porque escuta barulho no intestino. Nesse caso é necessária intervenção médica”. Nos adultos o chumbo provoca anemia. Os sintomas aparecem em crianças, após um ano de uso da panela; em adultos, quatro anos. O ideal são panelas de barro ou de cerâmicas ofuscadas.
PANELAS DE TEFLON:
O composto antiaderente atrai cozinheiros pela praticidade na limpeza e por ser dispensável o uso de gordura. A descoberta de um revestimento antiaderente em 1938 chegou às cozinhas americanas na década de 60 e provocou uma revolução de conceito de panela prática. Atualmente, as panelas mais modernas são denominadas de teflon II por serem revestidas com primer (substância usada para ligar o teflon ao alumínio). O novo revestimento impede que o material passe para o alimento quando o teflon descasca. A maior preocupação com a panela é ecológica.
Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram que o teflon se corrompe quando esquentado a temperaturas de 200 a 500 graus centígrados. ”O que pode acontecer com uma panela esquecida no fogo” . A evaporação do teflon origina gases CFC, responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
PANELAS ESMALTADAS:
As panelas esmaltadas atraem pela beleza, mas podem fazer tão mal quanto às de cerâmica vitrificada. ”O esmalte usado pode conter elementos tóxicos como o chumbo e os decalques na superfície interna, os quais podem conter cádmio ” . É desaconselhável o uso de utensílios antigos (fabricados antes de 1980) tanto esmaltados quanto os de cerâmica. É preciso ter cuidado com utensílios pintados à mão, que vão desde colheres, facas, recipientes culinários, entre outros. Algumas tintas são à base de chumbo, que pode ser transferido para o alimento.
É desaconselhável o uso de utensílios antigos, de antes de 1980 - tanto esmaltados quanto de cerâmica.
DICA
O ideal é usar a mesma panela para o preparo exclusivo de feijão,
outra para arroz e outra para ensopado.
”Porque quanto mais a panela é usada, mais ela absorve o sabor que fica impregnado na parede.”
DICA:
O inimigo número um da saúde são esponjas de aço - popularmente conhecidas pela marca Bom Bril. O atrito da esponja na panela aumenta as chances de materiais como alumínio passarem para os alimentos.
O ideal é deixar as panelas de molho ou usar água quente.
DICA:
Panela esquecida no fogo é outro grande perigo. O alumínio e o teflon, por exemplo, evaporam. ”Se a pessoa estiver perto da panela pode absorver o vapor do alumínio, que vai direto para o pulmão”,
Fonte:Essa pesquisa foi realizada pela Dra. Késia Quintães , atual professora da Escola de Nutrição da Universidade Federal de Ouro Preto.